Que carro compro com uma carta de crédito de R$ 41 mil?

"Prezados,

Gostaria de uma dica para a aquisição de um veículo. Tenho uma carta de crédito contemplada no valor de R$ 41 mil e tenho em mente a aquisição de um dos três modelos: Fox 1.6 Plus quatro portas, com ar-condicionado, vidro, trava, alarme e controle do rádio no volante (preço da VW: R$ 44,7 mil, preço com desconto: R$ 40,3 mil), VW Voyage 1.6 com ar-condicinado, vidro, trava, alarme, controle do rádio no volante e I-system (Preço VW: R$ 42 mil, preço com desconto: R$ 40,3 mil) e a terceira opção é um VW Polo Sedan 1.6 com sensor de estacionamento, I-System e piloto automático (sem o kit elétrico, que eu acho o preço obsceno) e tem o preço de R$ 47 mil. Com o desconto, fica em R$ 43,7 mil (no caso, pagaria a diferença à vista). Os descontos que cito aqui são para faturamento para pessoa jurídica (CNPJ).

Utilizo muito o carro em estrada, sempre viajando com mais 2 adultos e suas bagagens (hoje, um Palio dá conta dessa bagagem). Então peço sua dica sobre qual carro escolher, levando em consideração segurança, manutenção, consumo, conforto e desempenho.

Fiz a cotação do seguro para o Voyage (R$ 1.200) e para o Polo (R$ 1.400) nas mesmas condições.

Outra dúvida: devo aguardar meados de janeiro para obter uma negociação melhor?

Obrigado e boas festas!

Atenciosamente,

Leonardo"


Como vai, Leonardo, tudo certo? Desculpe a demora na resposta, espero que ela ainda sirva para te ajudar.

Como você só citou veículos da VW, imagino que a carta de contemplação seja da marca alemã, ainda que eu ache que você pode tentar comprar um veículo de outra marca com uma carta de crédito contemplada. Se puder, seria bom você considerar veículos de outras marcas nessa faixa de preço, como Renault Sandero, de longe a maior pechincha nessa faixa de preço, Fiat Punto, Citroën C3, Ford Fiesta, Chevrolet Corsa e, em se tratando de sedãs, Renault Logan, Chevrolet Corsa Sedan e Ford Fiesta Sedan.

O novo Fit, se tivesse mantido os patamares de preço do modelo anterior, seria outra excelente opção, mas a Honda exagerou na dose e subiu seu preço mais do que deveria, como bem observou o leitor Eduardo Weizmann.

Dentre todos estes, os que eu mais recomendaria a você seriam aqueles que já trouxessem de série todos os itens que você gostaria de ter em seu carro, como ar-condicionado, direção hidráulica etc. Isso porque, como eu sempre repito por aqui, um veículo que traz estes itens de série sempre vai ser melhor de revenda do que um modelo simples que tenha sido equipado com eles. Isso porque, quando se monta uma tabela, os itens de série entram na composição do preço.

Assim sendo, as opções mais interessantes sob esse ponto de vista são Renault Logan e Sandero na versão Privilège e Citroën C3. Os dois primeiros são bons pelo espaço interno que oferecem, além dos porta-malas generosos. O Citroën apresenta muitos problemas de montagem e acabamento, mas é bem equipado.

Ficando nas opções que você passou, o Voyage parece a mais adequada, tanto pelo valor mais baixo de seguro quanto pelo fato de ter tanto espaço interno quanto o Polo Sedan por um valor mais interessante. Em todo caso, dentro da família VW, eu recomendaria que você também prestasse atenção ao Polo hatch, um dos melhores veículos da categoria, que já vem com os itens que você quer de série.

O pênalti dos Polo é que a nova geração do carro chega à Europa no ano que vem. Se, como torcemos, ela não demorar a chegar ao Brasil, você pode ficar com um veículo nas mãos que, apesar de excelente, vai desvalorizar.



Sob esses prismas, o Voyage, o modelo mais recente entre todos os que apontamos, parece a melhor opção entre as que você citou, a não ser pelo fato de não trazer ar-condicionado e direção hidráulica de série.

Quanto à data de compra, procure comprar um modelo novo sempre no final do mês. As concessionárias têm metas mensais a cumprir e, se no fim do mês estão distantes disso, fazem bons descontos para chegar onde precisam. Do mesmo modo, há metas anuais. Assim sendo, comprar agora é mais vantagem, até por uma questão de IPVA. Por ser 2008, ele será mais baixo. Por ser modelo 2009, o preço do carro, na revenda, será mais valorizado. é o que o mercado chama de "carro dua- cabeças".

Espero que isso o ajude a se decidir melhor, Leonardo.

Um abraço,

Gustavo

Mercedes-Benz mostrará o exclusivíssimo SLR Stirling Moss em Detroit

Todo mundo vinha falando desse carro como o SLR Speedster por conta de sua carroceria aberta, com grandes santantônios atrás dos dois bancos. Pois a Mercedes-Benz acaba de divulgar as primeiras imagens oficiais do SLR Stirling Moss, uma bonita homenagem a um dos maiores pilotos da história. E o carrão será apresentado oficialmente ao público no Salão de Detroit. É a primeira grande atração do evento a conservar algo de edições anteriores, repletas de veículos e estréias eminentemente poderosas.



O SLR Stirling Moss é mais do que poderoso. É exclusivo. Serão feitas apenas 75 unidades do veículo. E não será qualquer pessoa, por mais dinheiro que tenha, que poderá adquirir o seu. A Mercedes-Bens selecionará, entre os donos de SLR McLaren, aqueles que poderão colocar esse speedster na garagem, a módicos 750 mil euros (ou cerca de R$ 2,53 milhões). Garagem, aliás, será o que este carro menos terá vontade de ver pela frente. O que ele curte é asfalto. Do bom.

Com o mesmo conjunto mecânico do SLR, ou seja, um motor V8 de 5,5 litros com compressor mecânico e 650 cv comandado por uma transmissão automática de cinco velocidades, o Stirling Moss, honrando o nome, chega aos 100 km/h, do 0, em 3,5 s e à máxima de 350 km/h. Considerando que o carro não tem capota, o que melhoraria em muito sua aerodinâmica, é uma velocidade assombrosa.

Se deixássemos o desempenho de lado, a parte estética do SLR Stirling Moss já encantaria. Exemplos dela são as saídas de escape duplas nas laterais do carro, a traseira, as grandes entradas de ar e as continuações dos santantônios em direção à parte de trás do veículo, arrematados pelas portas-tesoura. Esculpido, o carro é uma obra de arte em movimento, uma que vai divertir quem tiver a chance de possuí-la.












Fonte: Mercedes-Benz via AutoBlog

Gumpert, com 40 unidades do Apollo produzidas, planeja mais 25 para 2009

Quando foi criada, em 2004, a Gumpert talvez não esperasse o sucesso atual. O caso é que, depois que o Apollo surgiu, em outubro de 2005, a empresa não demorou muito a embalar a produção. Esta semana, saiu da empresa, que fica em Altenburg, perto de Leipzig, o 40º veículo da linha. E a perspectiva é que, só em 2009, saiam mais 25, pelo menos. E o carro merece um aumento assim.



O número pode parecer baixo, considerando os pouco mais de três anos de produção, o que daria uma média de 13 carros por ano, mas a Gumpert tem apenas 45 empregados. E cada Apollo custa 301,6 mil euros, ou cerca de R$ 1,018 milhão. Não à toa.

Com 4,46 m de comprimento, 2 m de largura, 1,11 m de altura, 2,70 m de entreeixos e menos de 1.200 kg, o Apollo tem um motor 4,2-litros V8 biturbo produzido pela Audi, capaz de gerar 650 cv e 850 Nm de torque. Com ele, o carro chega a mais de 360 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 3,1 s. São características que fizeram dele o carro mais rápido já testado pelo Top Gear, de Jeremy Clarkson, e, segundo a revista AutoCar, a mais tradicional do mundo, a coisa mais excitante a poder usar placas já criada. Pena ser um privilégio para tão poucos.









Fonte: Gumpert

BYD apresenta o primeiro híbrido plug-in de série do mundo

A BYD era uma grande fabricante de baterias de celular de óxido ferroso até se decidir a comprar uma montadora de carros e passar, ela mesma, a ser uma fabricante de automóveis. Os resultados, como parecia óbvio, seriam a aplicação das tecnologias que ela já detinha a automóveis, algo que culminou com o anúncio das vendas do primeiro híbrido carregável na tomada, ou plug-in, do mundo. Eis aí o BYD F3DM.



DM vem de dual mode, ou dois-modos, um sistema de propulsão híbrida que, no F3DM, rende três modos de funcionamento, por mais estranho que isso possa parecer: motor elétrico empurrando o carro sozinho, motor elétrico e a gasolina atuando no sistema de tração e motor elétrico fazendo a movimentação enquanto o a combustão carrega as baterias que o alimentam.

Quando usa só a carga (plena) de suas baterias, instaladas no assoalho do carro, o F3DM pode percorrer até 100 km. O tempo de recarga pode levar apenas 10 minutos em sistemas especiais de recarga, mas, em tomadas comuns, leva de 8 a 9 horas. Por mais que demore, o custo de recarregar as baterias é muito mais baixo que o de abastecer o tanque.

Com 102 cv e 400 Nm de torque, o motor elétrico garante um desempenho vigoroso ao sedã, que tem porte e aparência muito próximos dos de um Toyota Corolla. Apesar de a velocidade máxima ser limitada a 150 km/h, para preservar a carga das baterias, o F3DM acelera de 0 a 100 km/h em 10,5 s, um tempo excelente para um veículo de 1.560 kg, 4,53 m de comprimento, 1,71 de largura e 1,52 m de altura.

O motor a gasolina, pequeno, se justifica mais como gerador de energia elétrica, mesmo, ainda que ele também possa atuar na tração. Com ciclo Atkinson, que tem curso de expansão maior que o de compressão, o que eleva o aproveitamento da queima do combustível, o BYD371QA é um 1-litro de três cilindros feito de alumínio que gera 68 cv e 90 Nm entre 4.000 rpm e 4.500 rpm.

As vendas já começaram na China, por 150 mil iuan. Convertido em reais, esse valor equivale a R$ 52 mil, bem menos do que se costuma pagar no Brasil por um sedã médio. Com uma economia dessas, haveria quem topasse pagar o dobro deste valor para poder rodar com ele por aqui. Como a pretensão da BYD é produzir 200 mil unidades por ano do híbrido, alguns deles podem acabar vindo parar por aqui.






Fonte: BYD

Dinamarca cria seu próprio supercarro, o Zenvo ST1

Os escandinavos têm boa mão para criar superesportivos. A Koenigsegg, sueca, quebrou o recorde de velocidade para veículos de produção em série com o CCR, um belo automóvel que trazia inclusive motor próprio. A Zenvo Automotive, menos independente e possivelmente com menos dinheiro para investir, optou por usar a alma do Chevrolet Corvette Z06, o V8 LS7, mas adicionou a ele uma receita poderosa: turbo e compressor mecânico. Foi daí que surgiu o ST1.



Com 4,67 m de comprimento, 2,04 m de largura, 1,20 m de altura e 3,06 m de entreeixos, este belo carro de 1.398 kg tem um porta-malas de apenas 130 l, mas é o tanque de 69 l de combustível que preocupa. Afinal, ele tem de alimentar um motor V8 de sete litros que, com compressor (daí o S) e turbo (daí o T), gera 1.104 cv a 6.900 rpm. O torque é de 1.430 Nm a 4.500 rpm.

O primeiro veículo da Zenvo (daí o 1) será produzido em série limitadíssima. Serão apenas 15 unidades, com início de produção em 2009, o que deve manter o preço e a exclusividade em níveis estratosféricos. Tudo com a promessa de uma docilidade extrema, capaz de garantir uma condução tranquila no dia-a-dia. Isso se for possível conceber que um carro que atinge 375 km/h de velocidade máxima (contida eletronicamente) e que vai de 0 a 100 km/h em 3 s possa se comportar nas ruas. Possivelmente nem em marcha-lenta...














Fonte: Zenvo Automotive

Volvo apresenta o S60 Concept antes do Salão de Detroit

Em novembro, a Volvo deu um gostinho do que seria seu novo carro-conceito para Detroit, o S60 Concept, um carro que, ele próprio, dá um gostinho (ou um gosto completo, vejamos) do que será a nova geração do S60. O Salão de Detroit ainda está a alguns dias de distância, mas a montadora sueca já mostrou imagens do novo sedã médio sem nenhum disfarce ou sombra para encobrir suas belas linhas.



Como qualquer um pode dizer, o carro parece muito mais bonito do que o S60 atual, modelo que, por si, já é um dos mais interessantes que a Volvo já criou. O perfil de cupê está ainda mais acentuado e, de acordo com a marca sueca, as promessas de um comportamento dinâmico exemplar são muito verdadeiras. Nenhum Volvo, passado ou presente, anda tão bem quanto o S60 Concept, um legado que deve ser transmitido ao modelo de produção em série.

Não há informações sobre dimensões ou peso, até aqui, mas a marca divulgou uma série de dados relevantes, como o motor que equipa o S60 Concept. Trata-se de um 1,6-litro de quatro cilindros com tecnologia GTDi (Gasoline Turbocharged Direct Injection, ou Injeção Direta Turbinada de Gasolina), algo que a Volkswagen já utiliza e chama de FSI. Com ela, o motor é capaz de gerar 183 cv.

Além deste pequeno grande motor, o S60 Concept também usa outro equipamento já adotado pela Volkswagen, o câmbio manual automatizado de dupla embreagem. A diferença é basicamente de nomenclatura: enquando o da montadora alemã foi batizado de DSG, o da Volvo se chama Powershift.

Os números de consumo e de emissões são, respectivamente, de 20 km/l e de 119 g/km. A excelência destes resultados não se deve apenas ao conjunto motriz do sedã, mas também a outras soluções, como direção com assistência elétrica, sistema Start/Stop (que desliga o carro em congestionamentos), piso plano e aletas da grade dianteira que se fecham, para diminuir a resistência ao ar, e materiais leves, para diminuir o peso do carro.

Como segurança sempre foi uma preocupação da Volvo, a empresa aproveitou a apresentação do S60 Concept para mostrar seu equipamento mais sofisticado nesse campo, o Aviso de Colisão com Frenagem Automática Completa e detecção de pedestres. Ele permite evitar e minimizar choques tanto com outros carros quanto com pedestres, dependendo da velocidade. Se ela não for superior a 20 km/h, o carro pode parar completamente sozinho. Se ela for superior a isso, a força do impacto pode ser diminuída em até 75% com a desaceleração. Choques em movimento, especialmente batidas na traseira, podem ser completamente evitados se a diferença de velocidade entre os veículos não for superior a 25 km/h.

A maioria dos novos equipamentos apresentados no S60 Concept, como o motor com tecnologia GTDi, estarão disponíveis até o final de 2009. Só o Aviso de Colisão será reservado ao S60 de nova geração, que, se tudo correr como planejado, chega ao mercado em 2010.









Fonte: Volvo

Mercedes-Benz apresentará em Detroit os conceitos BlueZERO

Carros-conceito podem se prestar a duas coisas: mostrar o futuro imediato e um não tão próximo assim. É esse o caso dos conceitos BlueZERO, da Mercedes-Benz. Criados para mostrar as futuras tecnologias de propulsão elétrica da marca, eles também antecipam o estilo dos próximos Classe A e B.



Como a nova geração destes veículos está cotada para estrear em 2010, 2011 no máximo, e as tecnologias elétricas ainda estão em estudos, o que indica a comercialização para uma data não anterior a 2015 (tomara que antes, mas é pouco provável), o estilo dos BlueZERO chegará antes da tecnologia.

Bom seria se fosse ao contrário. Isso porque os BlueZERO serão mostrados em três versões. A primeira, a BlueZERO E-Cell, usa apenas baterias de íons de lítio refrigeradas a água. Com elas o carro pode percorrer uma distância de até 200 km. Como as baterias fornecem energia para até 320 Nm de torque, as acelerações serão vigorosas e na casa dos 11 s. Com meia hora de recarga já é possível percorrer 50 km (isso em sistemas que forneçam 15 kW; tomadas comuns fornecem em média 7 kW).

Para quem precisa andar distâncias maiores há o BlueZERO E-Cell Plus, que conta com o mesmo motorzinho 1-litro de três cilindros em linha, turbinado, que equipa o smart fortwo. A questão é que este motor a gasolina, um dos mais eficientes do mundo, se presta apenas a recarregar as baterias do BlueZERO. Como ele já percorre, só com a recarga, 100 km, o motor carrega as baterias para que o carro consiga andar mais 500 km, o que dá ao BlueZERO E-Cell Plus uma autonomia de 600 km.

Por fim, a versão BlueZERO F-Cell é intermediária em termos de autonomia, mas é a mais sofisticada das três por trazer células de combustível, que convertem oxigênio e hidrogênio em água e energia elétrica. Ainda não se fala se o carro usa reformador, que decompõe combustível comum em hidrogênio, ou se ele usa tanques de alta pressão do precioso gás. Esse, aliás, é um dos grandes problemas das células: um modo eficiente e seguro de armazenar o hidrogênio.

Todos os BlueZERO usam uma carroceria de 4,22 m de comprimento, levam cinco ocupantes, incluindo motorista, e têm 500 l de porta-malas. Isso para mostrar que eles são, além de conceituais, modelos que poderiam ser usados no dia-a-dia. Segundo a Mercedes-Benz, 2009 terá os primeiros modelos movidos a célula de combustível da marca fabricados em pequena escala, como os Honda FCX Clarity. Os modelos totalmente elétricos também serão feitos em série limitada a partir de 2010. A distribuição regular dessas belezas é que deve demorar um bocado, ainda.






Fonte: Mercedes-Benz