"Quero fugir do aumento do IPI: Renault Symbol ou VW Voyage?"

"Olá! Venho pedir uma valorosa sugestão: estou com dinheiro para comprar um carro agora até o fim de março para pegar a redução do IPI. Cogitei o novo VW Voyage 1.6 completo (R$ 39,5 mil) ou o novo Symbol, da Renault. Queria uma orientação de qual é a melhor compra e a mais segura, ou seja, mesmo sendo de categorias diferentes, compensaria pagar um pouco a mais pelo novo Renault, ou o novo Voyage, por esse preço, seria a melhor compra ou uma boa compra?

Com certa urgência, agradeço desde já o retorno.

Atenciosamente,

Carla Mundim Amâncio"


Como você está, Carla, tudo certo?

Em primeiro lugar, vamos falar dessa ansiedade em que todo mundo está com a questão do IPI. Tudo, mas tudo mesmo, indica que o governo prorrogará o desconto no imposto. Considerando o quanto a política é imprevisível, pode ser que haja uma reviravolta no meio do caminho, mas tanto o governo quanto as montadoras estão usando a iminência do fim deste desconto como argumento de vendas. Cuidado, portanto, com a ansiedade. Pode ser que todos estejam correndo à toa. Em todo caso, como você tem o dinheiro na mão, é melhor comprar agora, mesmo.

Feita a ressalva, vamos ao que interessa. Você está na dúvida entre VW Voyage e Symbol. A principal delas é considerar o Voyage e o Symbol como pertencentes a categorias diferentes. Não são, Carla. Os dois são sedãs compactos. A diferença é que o Voyage tem uma versão com motor 1-litro, enquanto o Symbol só é vendido como motor 1,6-litro, o que o coloca apenas no segmento premium deste mercado.

Assim, ambos têm a mesma medida de entreeixos, 2,47 m, mas o Voyage tem espaço interno superior, especialmente para a cabeça. Em termos de porta-malas, o do Symbol é superior, com 506 l contra 480 l. É uma diferença relativamente pequena. Assim, se você precisa de mais espaço no porta-malas, a escolha recai sobre o Symbol. Se carregar gente alta no banco traseiro, o Voyage é melhor.



Em termos de equipamentos, o Symbol se destaca por trazer a maioria de seus itens de série, como ar-condicionado e direção hidráulica. No Voyage, a maior parte dos equipamentos é opcional e opcionais, na hora da venda, não costumam integrar o valor de tabela do carro. Em outras palavras, todo investimento que você fizer neles tende a se perder. Se essa é uma questão que lhe aflige, especialmente se você não for ficar pelo menos dois anos com o carro, o Symbol oferece uma escolha mais adequada.


A melhor escolha, Carla, vai ser a que melhor a atender em diversos aspectos. Você carrega gente alta no banco traseiro? Precisa de porta-malas grande? Quer um carro econômico? Precisa de um veículo com seguro baixo? Pretende ficar muito tempo com o carro? Pese todas as questões, cote o seguro dos dois com o seu perfil e, mais do que tudo, faça um test-drive nos dois. Como a compra de um carro é uma decisão importante, o melhor para você é o que vai deixá-la mais satisfeita na hora de dirigir, de pagar as contas e de olhar para sua garagem. Comprar um carro que você ache feio só porque ele é melhor não é algo que compense.

Tomara que você faça uma excelente compra. Boa sorte na decisão.

Um abraço,

Gustavo

Toyota exibe em Florianópolis as versões a gasolina do SW4

A Toyota costuma ser um bocado lenta em suas decisões, mas nunca dá ponto sem nó. De olho no crescente mercado de utilitários com motor a gasolina, a empresa acaba de apresentar duas versões movidas por esse combustível: a 2,7-litro SR, com tração traseira, e a 4-litros V6 SRV, que tem tração nas quatro rodas.



O motor 2,7-litros é de quatro cilindros e gera 158 cv a 5.200 rpm, com excelente torque de 240 Nm a 3.800 rpm. Se ele lida bem com os até 1.770 kg do utilitário é uma outra questão, ainda por responder. Com câmbio manual, o novo SW4 SR custa R$ 119,7 mil. Com o automático, de quatro velocidades, sai por R$ 124,3 mil.

O motor 4-litros V6, por sua vez, produz 238 cv a 5.200 rpm e 376 Nm a 3.800 rpm. O preço para esta versão, que só vem com câmbio automático, é de R$ 156,8 mil.












Fonte: Toyota

Italdesign Giugiaro Frazer-Nash Namir: híbrido ou elétrico?

A Italdesign anunciou em fevereiro que sua maior atração para o Salão de Genebra seria o híbrido mais veloz do mundo. Ele deveria se chamar Frazer Nash, mas, a bem da verdade, ele tem um nome bem mais comprido. É Italdesign Giugiaro Frazer-Nash Namir (tigre, em árabe).



A resposta pode variar, mas nós achamos que chamá-lo de híbrido não seria correto. O esportivo de 4,56 m de comprimento não usa seu motor Wankel de 814 cm³ para rodar, mas só para carregar suas baterias, que também podem ser carregadas em uma tomada comum.

O Namir tem 1,19 m de altura, 1,97 m de largura e um entreeixos de 2,63 m. Tem lugar para motorista e passageiro, com bancos-concha e rodas de aro 20” que vestem pneus 245/40 R20 na frente e 275/40 R20 atrás. Com o motor a gasolina em operação, o Namir é capaz de percorrer 39 km com um litro de combustível e emite menos de 50 g/km de CO2.

Com um peso total de 1.450 kg, ele pode acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 s e atinge uma velocidade máxima de mais de 300 km/h. Isso pode ser creditado ao sistema de propulsão criado pela Frazer-Nash. É isso mesmo: a empresa britânica não desapareceu, só parou de produzir carros, dedicando-se a outros segmentos de atuação automotiva.

O Namir usa quatro motores elétricos que produzem 367 cv (270 kW). Eles não são instalados nas rodas, mas sim nos eixos. É uma pena, uma vez que isso representaria uma enorme economia em peso e peças, mas o carro continua extraordinariamente rápido. Seria legal se essa velocidade no asfalto fosse a mesma para ele atingir a produção em série, ainda que limitada.











Fonte: Italdesign

Protoscar Lampo foi uma das estrelas elétricas de Genebra

Em janeiro falamos pela primeira vez sobre o Protoscar Lampo. Ele era um conversível suíço com dois lugares e dois motores elétricos, produzidos pela BRUSA, um em cada eixo do carro. Ambos produzem 440 Nm de torque de 0 a 5.000 rpm. O que não tínhamos na época era uma aparência oficial. Agora temos.



O Lampo tem 4,32 m de comprimento, 1,87 m de largura, 1,20 m de altura e um entreeixos de 2,42 m. Ele pesa 1.650 kg e usa rodas de aro 18”, com pneus 245/45 R18. Capaz de atingir a maxima de 200 km/h e de acelerar de 0 a 100 km/h em 5 s, o carro é movido apenas por eletricidade. Suas baterias levam 12 horas para recarregar numa tomada comum e podem dar ao carro uma autonomia de 200 km.

Como havíamos dito antes, o carro não será fabricado em série, o que certamente frustrará todos os seus fãs. Especialmente agora, com uma cara da qual sentir saudades.












Fonte: Protoscar

Nissan apresenta em Curitiba seu primeiro carro de passeio nacional, a Livina

A Renault deu início a suas operações industriais no Brasil com a Scénic, uma minivan média que inaugurou seu segmento de mercado por aqui. Talvez seja a afinidade gerada pela "aliança", vulgo controle total, mas o caso é que a Nissan resolveu seguir o mesmo caminho por aqui. E fez sua estréia como fabricante nacional de veículos de passeio com outra minivan, a Livina. E ela também inaugura um segmento de mercado: o de minivans médias com preço de compacta, ou mais exatamente R$ 46,69 mil.



Essa estratégia também foi herdada da Renault, mais exatamente do Logan e do Sandero, veículo que tecnicamente se pode definir como médios, mas que são vendidos a preços de modelos pequenos. Assim como eles dois, a minivan da Nissan utiliza a plataforma B0, com o generoso entreeixos de 2,60 m. As outras medidas da Livina são 4,18 m de comprimento, 1,69 m de largura e 1,57 m de altura, com um belo porta-malas de 449 l.

A Livina tem dois motores, ambos flexíveis em combustível: 1,6-litro 16V de 108 cv (álcool) e 104 cv (gasolina) a 5.750 rpm e 1,8-litro 16V de 126 cv (álcool) e 125 cv (gasolina) a 5.200 rpm. No motor mais simples, só há oferta de câmbio manual de cinco marchas. No mais sofisticado, só de câmbio automático de quatro marchas.

As versões de acabamento também são duas. A mais simples, sem nome, traz uma extensa lista de itens de série, como ar-condicionado, direção com assistência elétrica, volante com regulagem de altura e airbag para motorista, limpador e desembaçador traseiro, travas e vidros elétricos e rodas de aro 14” de aço estampado com calotas. Na versão 1,6-litro, traz o preço que já informamos. Na 1,8-litro, sai por R$ 50,69 mil.

A SL, também com motor 1,6-litro (R$ 51,49 mil) e 1,8-litro (R$ 56,69 mil), oferece ABS, EBD e assistência à frenagem, toca-CD com MP3 e entrada para iPod, rodas de liga-leve de aro 15”, alarme (só no 1.8), faróis de neblina, retrovisor e maçanetas na cor do carro, abertura das portas por controle remoto, travamento automático das portas e airbags para motorista e passageiro do banco dianteiro.

Além do estilo agradável, da oferta de equipamentos, do espaço interno avantajado e do preço, a Livina também traz um novo sistema de abastecimento do tanque de partida a frio. Ele não está nem na carroceria, como nos Honda, nem sob o capô, como nos demais carros flex. Está entre o pára-brisa e o capô, na grade onde ficam os limpadores de pára-brisa. Isso evita ter de abrir o capô e fazer recortes adicionais na lateral do carro.

Em termos de consumo, a Livina conseguiu 12,8 km/l na cidade e 17,5 km/l na estrada com o motor 1,6-litro usando gasolina. Com álcool, ele faz respectivamente 7,7 km/l e 10,5 km/l. No caso do motor 1,8-litro, que em breve deve chegar ao Sentra e a Tiida, as marcas são de 11,6 km/l em percurso urbano e 17,2 km/l em trajeto rodoviário com o combustível fóssil e 7 km/l e 10,3 km/l com o vegetal nas mesmas situações. Vale lembrar que esses números, obtidos por meio da norma NBR 7024, não necessariamente refletem os valores de consumo real, mas dão uma excelente base de comparação com os concorrentes. Vejamos, aliás, o que eles vão fazer para enfrentar a Livina. Vai ser preciso munição pesada.































Fonte: Nissan