Veja uma nova ideia para o sedã da Fiat e da Chrysler, criada por Jorge L. Fernández

Depois de apresentarmos a vocês uma das possibilidades para o futuro sedã médio Fiat-Chrysler criado por Rodrigo Bruno, alguns outros designers tiveram ideias, mas nenhuma, até agora, melhor do que a de Jorge L. Fernández, do Area 75. Ele até sugere um nome para o novo carro: Chrysler Shadow, sombra, em inglês. Seria uma sombra do Fiat Bravo e do Alfa Romeo Milano, que usam ou usarão a plataforma FAT C-Evo? Esperamos que não.



Na verdade, a Fiat tem de melhorar a qualidade de seus produtos um bocado para atrair os consumidores dos EUA. É o que dizem índices de satisfação de países europeus. E o fabricante italiano está bem ciente disso, se a experiência que teve com os Alfa Romeo naquele país nos anos 1990 ensinaram a ela alguma coisa. Pelo bem da Chrysler e da Fiat, é bom que sim.

Fonte: Area 75

"O VW Bora tem boa relação custo/benefício. Vale a pena?"

"Nesse ano pretendo trocar meu carro e adquirir um carro completo até a faixa de R$ 55 mil. Sempre gostei dos carros da VW. Se não oferecem tanto conforto, sempre me passaram muita eficiência e durabilidade na parte mecânica, além de menor custo de manutenção que outras marcas.

Assim sendo, um dos carro que vejo com o melhor custo/benefício é o novo Bora Flex que, nessa faixa de R$ 55 mil, oferece de série ar digital, air bag duplo e ABS/EBD, além de outros equipamentos como computador de bordo e som completo.

Vocês sabem se o atual modelo mudará em breve ou posso ficar tranquilo por pelo menos 2/3 anos? Outros bons carros que vejo nessa faixa seriam o Peugeot 307 Sedan e o Novo Ford Focus. Porém, o novo Focus nessa faixa de R$ 55 mil não vem com tantos itens como o Bora e, em relação aos carros da Peugeot, escuto muito sobre ao seu péssimo valor de revenda e alto custo de manutenção. O que vocês acham?

Muito obrigado.

Paulo Romero"


Como vai, Paulo, tudo certo?



Isso não chega a ser regra, mas, quando um carro que já tem algum tempo de mercado começa a ter reduções de preço ou custa muito menos do que seus concorrentes, pode apostar: ele está para sair de linha. Esse é o caso do VW Bora, que sai de linha em breve para ser definitivamente substituído pelo novo Polo Sedan, que será mais espaçoso e, portanto, poderá assumir o posto do Bora com vantagens. Será feito no Brasil e será muito mais atual.

Se você não estivesse preocupado com essa questão, o Bora poderia ser uma boa escolha, especialmente por um período mais longo de tempo. A desvalorização, de todo modo, ocorreria e tenderia a ser alta. O modelo antigo do Bora, que era mais bonito que o atual, já sofria com isso, o que leva a crer que o atual, com desenho mais polêmico, se dará ainda pior nisso. Em suma, eu só o recomendaria a você em último caso.



Desenho também é o que penaliza o Peugeot 307 Sedan. Sua traseira desarmônica, que parece enxertada do carro de qualquer jeito, penaliza o que poderia ser uma excelente opção de mercado. Por conta disso, e pelo fato de estar prestes a sair de linha (uns dizem 2009, uns dizem 2010, mas o caso é que ele está com dias contados), também não é recomendável.



O Focus é um dos modelos mais atuais do mercado. Aliás, entre os sedãs médios, ele é o mais atual e um dos melhores do segmento. Fuja apenas do modelo automático, que tem um comportamento dinâmico ruim. O melhor mesmo é o manual. Também convém esperar que ele se torne flex. Ele receberá o mesmo motor do EcoSport 2.0 Flex, que já é vendido desde o ano passado.

Essa certamente é a razão para um carro tão bom ter vendas tão medíocres. Ninguém, a não ser os mais desesperados por ter o carro, o comprariam sabendo que ele terá um novo motor muito em breve. E a estratégia da Ford de esperar para lançá-lo só o prejudica. Aguardemos para ver o efeito que a versão flex terá em suas vendas. A apresentação do modelo flex deve acontecer no segundo semestre deste ano. Se você puder esperar, vale a pena.

Se não puder, eu lhe sugiro outras opções, não necessariamente de sedãs médios. O novo Honda Fit vem bastante completo por esse preço, tem mecânica confiabilíssima e um desenho que vai demorar a mudar. Outro que vale a pena espiar é a Nissan Livina. Fuja da versão S, muito simples, apesar do bom preço. A mais indicada é a SL, 1,6-litro ou 1,8-litro.

Espero que essas dicas o ajudem na compra. Boa sorte!

GTA Motor revela o novo Spano, o supercarro espanhol com motor de Viper que roda com álcool

A Espanha está se acostumando ao mundo dos supercarros. Depois de apresentar o a.d. Tramontana ao mundo, o país agora conta com a equipe de corrida GTA Motor para apresentar o novo Spano, um carro que se gaba de uma potência fantástica, além do estilo conservador, mas agradável mesmo assim.



O novo GTA Spano tem 4,65 m de comprimento, 1,98 m de largura, 1,20 m de altura e tem um entreeixos de 2,80 m. Apesar de ter apenas dois lugares, o entreeixos generoso se deve ao fato de o motorzão do carro tem ser instalado exatamente ali, entre os eixos, ou mais exatamente diante do eixo traseiro. Trata-se do motor V10 de 8,3 litros que empurra adiante o Dodge Viper. Como se ele não fosse o bastante, ainda há um compressor mecânico, ajustado pela GTA Motor, para extrair 780 cv a 6.300 rpm. Com isso, o carro, que pesa só 1.350 kg, pode acelerar de 0 a 100 km/h em 2,9 s e atingir máxima superior a 350 km/h.

A um custo de 600 mil euros cada um, o GTA Spano terá apenas 99 unidades produzidas. Mas não é isso que o torna extraordinário, e sim o fato de, opcionalmente, ele poder rodar com álcool, o que amplia a potência do motor para 840 cv a 6.250 rpm. Os números de performance com essa opção não são divulgados, mas devem ser bem melhores que os da versão a gasolina.











Fonte: GTA Motor via Autoblog

Wiesmann GT MF5 será o safety car oficial do campeonato FIA GT

Sempre que assistimos a uma corrida de carro, temos a ideia de que os safety cars, ou carros-madrinha, como os chamamos aqui, andam bem devagar, o que é uma injustiça danada. Eles precisam manter um ritmo forte para manter os carros de corrida com pneus aquecidos, do contrário eles poderiam perder aderência, o que é um problema de segurança. Essa pode ser uma excelente razão para a Wiesmann ter colocado seu maravilhoso GT MF5 como o carro-madrinha oficial do campeonato FIA GT.



O GT MF5 será o carro-madrinha em todas as oito corridas da competição, que se dará em oito países diferentes com máquinas do naipe de Porsche, Ferrari, Aston Martin e Maserati. O Wiesmann não teme em nada estes carros: ele é equipado com o mesmo motor do BMW M5, um V10 de 5 litros que oferece 507 cv às rodas traseiras.

Fonte: Wiesmann

Chrysler e Fiat se unem; Cledorvino Belini pode assumir nova empresa

A Fiat não está exatamente em uma posição confortável. Na verdade, poucas montadoras, se é que alguma, estão. É por isso que a maior parte delas estuda, secreta ou publicamente, se juntar a outras e unir forças. O próprio Sergio Marchionne, CEO mundial da Fiat, disse que nenhuma fábrica de carros conseguirá ter lucros com uma produção mundial inferior a 5,5 milhões ou 6 milhões de unidades. Para garantir volumes, a empresa quer se aproveitar de associações e uma oportunidade de ouro surgiu com a crise financeira mundial. A empresa italiana sempre quis participar do mercado norte-americano, ainda o maior do mundo. Que melhor oportunidade para isso haveria do que uma aliança com um fabricante dos EUA? Nenhuma que nos ocorra. E o tal fabricante é a Chrysler.



Estas empresas têm linhas de produtos complementares e a Fiat tem o tipo de tecnologia que interessa à Chrysler: como produzir carros pequenos, leves e econômicos. A Fiat também tem o cara certo para o serviço: Cledorvino Belini, CEO da Fiat no Brasil.



Belini conduz a Fiat desde 2004, ou seja, em cinco dos sete anos de liderança da empresa no mercado nacional. Além disso, é o primeiro brasileiro a presidir a unidade brasileira, o que mostra que ele já ajudava a preparar a liderança antes de cuidar pessoalmente dela. Agilidade em decisões e desenvolvimento de produtos, gerenciamento eficiente de fornecedores, carros que oferecem boa relação custo/benefício e uma produção enxuta são algumas das qualidades da marca por aqui. Como a Chrysler precisa de uma receita parecida para se recuperar, e Belini conta com a confiança de Marchionne, nós devemos ter muitas notícias a respeito dele nos próximos meses.

No que se refere exclusivamente à Fiat e à Chrysler, a imprensa vem se referindo a uma aliança entre as duas, mas o que se criou, a bem da verdade, é uma nova companhia para dirigir Chrysler, Dodge e Jeep. E ela ficará sob o comando da Fiat, já que Bob Nardelli e Tom LaSorda, que cuidavam dela, estão saindo de seus cargos. Nardelli será consultor da Cerberus, empresa que tinha ações da Chrysler e tentou reerguê-la sem sucesso depois de comprá-la da Daimler. LaSorda se aposentará.

A Chrysler não conseguiu evitar o Capítulo 11, que vem sendo chamado de falência, mas não é em nada diferente do que conhecemos por concordata. Alguns dos credores da empresa não aceitaram renegociar as dívidas, feitiço que virou contra o feiticeiro. Agora a empresa tem proteção legal e não terá mais de negociar nada, só dizer o que pode ou não fazer. Aos credores, caberá apenas aceitar.

Apesar de isso parecer interessante para a Chrysler, não é. O maior bem que a empresa tem, a confiança dos clientes, pode cair a níveis ameaçadores por medo, aí sim, de uma eventual falência. É por isso que Barack Obama em pessoa disse que os carros da Chrysler são garantidos pelo governo norte-americano.

A produção de carros da Chrysler nos EUA vai ser interrompida na segunda que vem, dia 4 de maio, e será retomada quando toda a reestruturação da Chrysler estiver pronta, o que deve levar até 60 dias. Uma parte importante dessa reestruturação, de todo modo, já foi divulgada: 55% da empresa será dos funcionários, reunidos por meio da Veba (Voluntary Employee Beneficiary Association), 10% do governo dos EUA e do Canadá e 20% da Fiat. Os outros 15% só irão para a marca italiana se ela cumprir três requisitos:

* 5% se ela conceder à Chrysler um carro que atinja 17 km/l, para ser feito nos EUA (o Fiat 500, já confirmado);
* 5% se ela levar aos EUA uma família de motores altamente eficientes (serão os motores FIRE, os mesmos usados pela Fiat no Brasil, no Mille e no Palio) e;
* 5% se ela vender os carros da Chrysler em outros mercados aos quais a marca norte-americana não tem acesso, ou tem acesso restrito.

Este é um passo de que a Fiat já está tomando conta. Unidades da picape Dodge Dakota foram flagradas em Betim pelo blog Autos Segredos. Como a Fiat não produz picapes, este é o produto certo para vender aqui no Brasil, desde que com o motor certo.

Se a Fiat conseguir reduzir as dívidas da Chrysler com o governo norte-americano para US$ 3 bilhões ou menos, ela poderá comprar mais 16% de ações da empresa de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2016, o que deixará a empresa com 51% das ações com direito a voto da Chrysler. De todo modo, a Fiat ficará limitada a uma participação de 49% enquanto todas as dívidas com o governo dos EUA não tiverem sido pagas.

Além disso, todas as operações financeiras da Chrysler serão conduzidas pela GMAC (isso mesmo, GM), o que vai permitir que quem ainda tem emprego nos EUA financie seu modelo Chrysler, Dodge ou Jeep. Esperemos que Fiat e Chrysler, juntas, consigam não só manter o número de empregos atual, mas ampliá-lo.

Fonte: Chrysler

VW Tiguan chega ao Brasil por R$ 124,19 mil

Agora é oficial: a Volkswagen apresentou o Tiguan à imprensa especializada nacional. O carro custará R$ 124,19 mil. Vendido em versão única, o utilitário pode chegar a mais de R$ 150 mil com todos os opcionais, que incluem teto-solar, revestimento dos bancos em couro e outras perfumarias.



Com 4,40 m de comprimento, 1,85 m de largura e 1,69 m de altura, o Tiguan é mais compacto que seus concorrentes diretos. Ele é 20 cm menor que um Toyota RAV4, 10 cm menor que um Land Rover Freelander e 12 cm menor que um Honda CR-V.

Com opções de motorização a gasolina e a diesel na Europa, ele será vendido por aqui só com o motor 2.0 TSI, a gasolina, com injeção direta de combustível e turbo para chegar a 200 cv. As versões a diesel só virão se a VW conseguir usar com ele o mesmo argumento que a Mercedes-Benz usou para vender o ML a diesel no Brasil.









Fonte: VW

Será que o futuro sedã médio da Chrysler seria assim? Vai existir um Fiat Bravo Sedan?

As notícias dão conta de que a Chrysler está tão confiante em uma parceria com a Fiat que ela já vem até apresentando futuros produtos comuns com o fabricante italiano a seus concessionários. Um destes novos produtos seria um sedã esportivo, médio, construído sobre a plataforma FAT C-Evo. É a mesma usada pelo futuro Fiat Bravo nacional, por Lancia Delta e pelos futuros Alfa Romeo 159, Milano e Giulia. Isso nos fez pensar em como esse carro seria. O designer Rodrigo Bruno nos deu uma ajuda nisso. Aliás, ele fez projeções especulativas que podem até refletir como será o novo carro. Tanto para a Chrysler quanto para a Fiat.



A montadora italiana estava confiante em que o Fiat Linea seria aceito por aqui como concorrente do Honda Civic e companhia, mas o fato é que o Linea é reconhecido como a versão sedã do Punto e, como tal, tinha uma expectativa de preço mais baixo. Um Bravo Sedan, especialmente em mercados em desenvolvimento, como o Brasil, resolveria o problema com folga.

Enquanto isso não acontece, vejamos se Fiat e Chrysler fecham ou não a tal parceria. Se elas fecharem, a sugestão de Bruno pode chegar às concessionárias em alguns anos, ainda que com um jeitão muito diferente.




Fonte: Rodrigo Bruno

FLAGRA! - TAC Stark é fotografado em testes em São Paulo

Um novo carro brasileiro está nascendo. Aliás, um novo jipe, que tem mais condições de sobreviver no concorrido mercado nacional. A TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense), criadora do Stark, apresentou seu veículo no Salão do Automóvel e já vendeu as 25 unidades que darão início a sua produção. As entregas devem acontecer na segunda metade deste ano, mas, antes disso, o leitor Marco Pathe viu um protótipo em testes na rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo.



Com 4,08 m de comprimento, 1,88 m de largura, 1,90 m de altura, 2,54 m de entreeixos e 26 cm de vão livre, calçado com pneus 255/70 R16, o TAC Stark está numa maratona de testes que pretende registrar 30 mil km até o final deste mês. O veículo flagrado ruma em direção ao Centro-Oeste, se é que ele já não está lá.



Equipado com o novo motor S23, um turbodiesel de 2,3-litros que gera 127 cv a 3.600 rpm e 300 Nm a 1.800 rpm, ele deve chegar, em três anos, a uma produção de cem unidades por mês. O tanque é de 75 l, o que deve dar boa autonomia ao jipe. A rede inicial de concessionários ainda não foi fechada.

Sofisticado, o Stark tem suspensão com braços dupla A, com dois amortecedores por roda. Também tem freios a disco nas quatro rodas. O curso da suspensão é de 18 cm, com vão-livre de 25 cm, ângulo de ataque de 45º e de saída de 48º, com sistema de roda livre em todas as rodas. A distribuição de peso é próxima de 50% em cada eixo.

Se você flagrar algum carro novo por aí, disfarçado ou não, conseguir fotografá-lo e quiser compartilhar seu achado, não hesite em nos enviar suas fotos e nos autorizar a publicá-las. Ficaremos felizes em dividi-las com nossos outros leitores, assim como fizemos com a história de Carvalho!



Fonte: Marco Pathe

FLAGRA! - Citroën testa sua futura minivan compacta, a C3 Picasso, disfarçada de C3

Quando Gustavo Rodrigues Carvalho nos enviou essas fotos, ele estava na dúvida a respeito do que isso seria. "Se observarmos bem, parece que as bitolas são maiores! Pode ser o novo modelo em testes?", ele perguntou. As bitolas do C3 com placa verde de Campinas realmente eram muito grandes. Aliás, havia mais de um carro e Carvalho tratou de fotografar todos. A explicação é simples: estes carros não são o C3, mas sim mulas do C3 Picasso, minivan que será fabricada no Brasil e que pode ser lançada ainda este ano. De todo modo, o mais provável, pelo prazo, é esperar por ela em 2010.



A nova minivan usa a mesma plataforma do Peugeot 207 verdadeiro, o que existe na Europa, e tem 4,08 m de comprimento, 1,73 m de largura e 1,62 m de altura, com um porta-malas de 500 l. No Brasil, ela deve ser equipada com os motores 1,4-litro de 80/82 cv (gasolina/álcool) e 1,6-litro de 110/113 cv (gasolina/álcool).

A minivan será o primeiro exemplar de renovação linha compacta da Citroën. Depois dele deve nascer um hatch baseado no conceito DS Inside, um sedãzinho e um modelo aventureiro, baseado na C3 Picasso.

Se você flagrar algum carro novo por aí, disfarçado ou não, conseguir fotografá-lo e quiser compartilhar seu achado, não hesite em nos enviar suas fotos e nos autorizar a publicá-las. Ficaremos felizes em dividi-las com nossos outros leitores, assim como fizemos com a história de Carvalho!







Fonte: Gustavo Rodrigues Carvalho

Bewerp Savage Rivale Roadyacht GTS faz estreia de sucesso em Mônaco

Em janeiro passado falamos pela primeira vez sobre o Bewerp Savage Rivale Roadyacht GTS, um supercarro feito na Holanda que promete brincar com um monte de definições. Ele também prometeu fazer sua primeira aparição no AutoRai, o maior salão de automóveis de seu país, assim como de aparecer no Top Marques Monaco. Até agora, ele cumpriu com todas elas.



Esta é a primeira imagem que temos do carro pronto para rodar. "Este é um protótipo dirigível, quase completamente funcional. Neste verão (junho, na Europa) iremos testá-lo", disse Emile Pop, um dos criadores do carro, ao MotorDicas. Estes testes deverão ser bem divertidos, ainda que o que esteja envolvido seja trabalho duro. Isso por conta da força que este carro terá.

O motor deste supercarro será o mesmo usado pelo Chevrolet Corvette Z06, um V8 LS7 equipado com um compressor mecânico. É possível que a Bewerp decida substituí-lo pelo LS9, usado pelo Corvette ZR1, mas a empresa holandesa pode preferir manter sua solução, até por uma questão de custos (o LS9 custa uma fortuna) e pelo fato de os 601 cv a 6.200 rpm e os 750 Nm a 4.800 rpm não serem nada desprezíveis. O Savage tem tração traseira e transmissão automática.

No que se refere à carroceria do carro, ela é feita de fibra de carbono e é montada sobre um chassi tubular, o que assegura que o supercarro é tão leve quanto poderia ser. Quando mencionamos que o carro brincava com conceitos, podemos começar a explicar isso pelo fato de ele ser um superesportivo. Esse tipo de veículo pressupõe uma carroceria cupê clássica, com duas portas, mas o Savage tem quatro portas. E continua sendo um cupê. Isso poderia confundi-lo com um GT, mas não é o caso.

Ele também é um cupê cabriolet, ou seja, um conversível com teto rígido retrátil. "O teto será composto de três painéis deslizantes", disse Pop. O Savage, portanto, deverá ser o primeiro supercarro do mundo com quatro portas e teto rígido retrátil. Como se fosse pouco, todas as suas portas são com abertura tesoura, como os Lamborghini, até as traseiras, que também são portas suicidas, com abertura do meio para trás.

O Bewerp Savage Rivale Roadyacht GTS terá 20 unidades produzidas, das quais 2 já foram reservadas. Considerando que o carro custa algo entre 600 mil euros e 700 mil euros, dependendo do que o cliente pede de opcionais, é um feito e tanto. Provavelmente o primeiro de muitos que estão por vir. "Se o Savage for bem-sucedido, produziremos algumas séries especiais e, depois disso, o futuro dirá. Temos alguns projetos especiais na prancheta", disse Pop. Mal podemos esperar para vê-los.








Fonte: Bewerp

Peugeot 307 dá muita dor de cabeça?

"Vocês poderiam me dar algumas dicas sobre o Peugeot 307 2.0 Feline 2008? É um carro que apresenta muito problemas? Desvalorização alta?

Abraço

Flávio de Souza"


Como vai, Leandro, tudo certo? Vamos a sua dúvida.



Costuma-se dizer que, hoje em dia, não existem mais carros ruins. O que diferencia uns dos outros é custo de manutenção, seguro e outros quesitos que fazem da convivência com o carro algo agradável ou não. A fama do Peugeot 307 neste campo é boa e ele é considerado um carro que dá pouca manutenção, mas vale ficar de olho. Um 307 Feline 2008 pode ser encontrado por R$ 50 mil. Um novo, flex, tem preço de tabela de quase R$ 70 mil, o que indica uma desvalorização alta.

Essa diferença de preço, além do ano do carro, seminovo (que tende a aumentar a desvalorização), pode se explicar pela chegada da versão flexível em combustível. Se uma mudança de motor fez esse estrago, é bom ficar de olho em outra mudança que acontece ainda este ano, bem mais relevante: a chegada do 308, sucessor do 307 na Europa, lançado em 2007.




Se você estiver disposto a ficar com o carro por pelo menos mais de dois anos, Leandro, o 307 Feline pode ser um bom companheiro pelo alto nível de itens de série que oferece. O período mais longo de propriedade pode ajudá-lo a diminuir o impacto da desvalorização, inevitável com a chegada do 308. Se sua ideia for ficar pouco tempo com o carro, pense em opções mais atuais, como o Ford Focus do modelo novo, o Nissan Tiida, recentemente transformado em flex, e o Hyundai i30, que deve ser lançado no Brasil ainda este mês com um excelente nível de equipamentos e um preço bem competitivo.

Boa compra para você, Leandro!

Um abraço,

Gustavo

Tata Nano, até 2011, só na Índia

"Olá. Sou de Porto Alegre e gostaria de comprar o Nano. Como faço? Quando chega?

Obrigada,

Aline Werlang"




Aline, sua dúvida é a dúvida de milhares de brasileiros, ávidos por um veículo que custa US$ 2.500, ou pouco mais de R$ 5.000. É triste, mas, de cara, se o carro viesse para o Brasil, ele custaria pelo menos o triplo. Se chegasse por um valor mais baixo, seria um excelente negócio para os consumidores, mas a verdade é que a ganância, do governo e das montadoras, é muita. Espere, então, por um Tata Nano, em sua versão mais barata, por pelo menos R$ 15 mil.

Como sempre dá para ser mais triste, para comprar um, o que você e todo mundo por aqui tem de fazer é esperar. E esperar um bocado. Na Índia, já existem mais pessoas querendo comprar o carro do que o primeiro ano de produção poderá atender. Ratan Tata, dono da empresa que fabrica o Nano, disse que o carrinho chega ao Brasil em 2011 ou 2012. Como ele costuma cumprir as promessas que faz, aguardemos.

Antes de 2011, portanto, não falo mais de Nano aqui no Brasil, combinado?

Um abraço a todos,

Gustavo

Consultas múltiplas, mesmo tema: SUVs médios

"Olá, Gustavo. Fiquei muito satisfeito com o site e com os comentários e dicas. Gostaria de saber sua opinião. Tenho um Mitsubishi Grandis 2007-2007 com 12.000 km e resolvi vender. Deixei na concessionária Mitsubishi, estão vendendo por R$ 79 mil e já está lá há 15 dias. O carro é maravilhoso, mas troco de dois em dois anos e a Mitsubishi parou de importar o veículo.

Dei para minha esposa um Honda CR-V mexicano 2008-2009 e o carro é ótimo. Ocorre que estava querendo um Dodge Journey, mas me disseram que, com a crise da Chrysler, pode ser um mau negócio.

Fiquei encantado com o Hyundai Santa Fé de sete lugares e gostei muito. Será um bom carro e um bom negócio pegar um Hyundai ou espero um pouco? A nativa chegará na Mitsubishi, mas gosto de carro para viajar e dar uma esticada. Obrigado se me responder. Grande abraço.

João Amorim"

"Oi, Gustavo, estou em dúvida entre Chevrolet Captiva, Hyundai Santa Fé e Dodge Journey. Preciso do carro especialmente para andar na cidade, primeiro pela segurança dos ocupantes, em geral dois adultos e uma criança.

OBS.: acho teus comentarios sobre carros muito interessantes, por isso a consulta. Desculpe o transtorno.

Um abraço,

Guilherme Augusto S. de Almeida"

"Você pode me ajudar também? Também penso em trocar de carro e, claro, também gosto dos SUVs e fico comparando um com o outro. Vou desde Honda CR-V, Chevrolet Captiva até um Ford EcoSport Flex. Me preocupo com design, consumo, revenda e sempre considero primeiramente a alternativa de um carro feito no Brasil por uma questão social. Você consegue fazer uma comparação de consumo (km/l) dos principais modelos disponíveis?

Obrigado pela ajuda.

Um abraço,

Antonio"

"Boa noite, Gustavo. Primeiro, gostaria de lhe parabenizar pela clareza das suas opiniões. Estava pretendendo comprar um Chevrolet Captiva Ecotec, mas, com esse problema da GM, resolvi adiar minha decisão. Gostaria de saber sua opinião em relação à desvalorização na revenda do Captiva comparando com o Honda CR-V
Você acha que a crise da GM poderá gerar falta de peças e desvalorização dos veículos?

Grata,

Luísa Seabra"


Prezados João, Guilherme, Antonio e Luísa, juntei as consultas de vocês todos porque elas são bastante próximas e já devem sanar a dúvida de outros leitores que também estejam pensando nas mesmas possibilidades.

Já que estamos falando em SUVs, deixem-me, de novo, dizer o que eu penso a respeito deles (posso me tornar um chato, com isso, mas não posso me eximir desse esclarecimento).

Como tudo, os diversos tipos de automóveis servem a propósitos específicos e os utilitários esportivos nasceram para encarar terra e, vez por outra, asfalto, muito eventualmente.

Quando deixam de ter tração nas quatro rodas e marcha reduzida e se prestam apenas a rodar nas cidades, eles se transformam em uma distorção. E causam problemas: ocupam mais espaço do que deveriam, gastam mais combustível e ameaçam a segurança de quem tem carros menores. Houve até um estudo recente do IIHS, dos EUA, recomendando a compra de carros grandes porque os pequenos são menos seguros. Desde que o mundo é mundo se sabe que a massa de um veículo o torna menos sujeito a danos e mais propenso a danificar. O estudo, portanto, é de uma estupidez sem tamanho, e aparentemente direcionado a beneficiar a indústria norte-americana. Se em vez disso o IIHS recomendasse que todos comprassem carros mais leves e mais racionais, a segurança de todos estaria assegurada, além de um ambiente mais racional.

Com isso em vista, eu não poderia recomendar utilitários esportivos a quem os utilizará só na cidade. Tenham isso em mente, por favor, e, se puderem, levem isso em consideração.

Feita a ressalva, vamos às opções de utilitários esportivos médios no mercado.






Além de Dodge Journey, Honda CR-V, Hyundai Santa Fé e Chevrolet Captiva Sport, há diversos outros modelos à venda, como o Volvo XC60 e o Nissan X-Trail, sem contar o Volkswagen Tiguan, que chega ao mercado brasileiro essa semana.






Quem compra um utilitário esportivo para andar na cidade está, desde o início, optando por um veículo que gasta mais combustível do que outro que lhe prestaria os mesmos serviços. Assim sendo, por princípio, quem compra um SUV não pode se preocupar com consumo. Ele será necessariamente mais alto do que se poderia conseguir. Por isso não farei o levantamento de consumo de todas as opções, Antonio. Se lhe serve de ajuda, quanto mais baixo, mais leve e com motor menor for um veículo, menos ele gastará. Em última instância, é melhor partir para uma perua ou um sedã para ter um consumo mais baixo. Dessa turma toda, quem tem o consumo mais baixo é o Honda CR-V, modelo que pode sofrer uma reestilização leve em um ano ou dois.

O Chevrolet Captiva, em sua versão Ecotec, também tende a ter um consumo menor e um equilíbrio dinâmico melhor que o da versão V6, que tem a frente muito pesada. Quanto a problemas que possam afetá-lo, Luísa, não fique preocupada. É a matriz da GM que está em apuros. Se algo acontecer a ela, será uma espécie de concordata. O que o governo norte-americano quer é colocar a empresa de volta nos trilhos.

Hyundai Santa Fé e Tucson, apesar de serem boas opções, e cada vez mais baratas, mudarão em breve. Além de importados por uma empresa sem tanto vínculo com o país que não uma fábrica de montagem de caminhões, os veículos têm uma tendência grande de desvalorização. E não por serem maus carros, mas por estarem sujeitos a uma realidade que não é a brasileira.

O Dodge Journey, apesar de ter um preço tentador e ser um do melhores modelos para dirigir, não tem tração nas quatro rodas e é fabricado por uma empresa que também pode entrar em concordata muito em breve, com chances inclusive de sair de linha, se as coisas apertarem demais para o lado da Chrysler. Manutenção não será problema, mas a desvalorização é um risco grande.

Quem menos oferece a chance de um problema assim são o Nissan X-Trail e os novíssimos XC60 e Volkswagen Tiguan. O X-Trail é um excelente utilitário e uma recomendação bastante segura para quem não pode optar pelos modelos mais caros da Volvo e da Volkswagen. Para quem procura um utilitário por segurança, como Guilherme, a melhor escolha é o Volvo XC60.

Espero que isso os ajude a decidir, meus caros. Boa compra!