Quero um carro para o asfalto e para a terra


"Bom dia, Gustavo,


Estou precisando comprar um carro que possa pegar estrada de terra e de asfalto, pois moro numa cidade e trabalho numa fazenda onde tem 10 km de uma estrada de terra que, quando chove, fica terrível. Quero um carro confortável e o mais indicado seria o AirCross, da Citroën, levando o conforto em consideração. Porém, tenho dúvidas pois ele é confortável, mas pode ser somente estética. Penso em ficar entre R$ 45 mil e R$ 65 mil. O da JAC, o J6, seria uma boa opção, também? No teu site não vi nada sobre este carro.


Você poderia ajudar?


Super obrigada,


Denize Q. Rodrigues"

Com o maior prazer, Denize. Seu caso é um dos únicos em que eu indico um SUV. Mas um de verdade, não estes que querem se parecer com um, como o AirCross. Ele, o CrossFox, o Sandero Stepway e as peruas SpaceCross e Palio Adventure são uma opção para quem pega asfaltos muito acidentados, ou valetas e saídas de garagem muito ruins, e precisam de um carro mais alto. A Livina X-Gear é pura perfumaria, já que é da mesma altura de uma comum, mas custa bem mais só por conta dos apliques de plástico. É a compra que eu não recomendo de jeito nenhum.

Dentre os que temos no mercado, o mais indicado para você seria um que eu nunca tive a chance de dirigir, mas que sempre foi muito bem recomendado, o Suzuki Grand Vitara. Ele tem tração nas quatro rodas, para te tirar do atoleiro, é espaçoso, relativamente moderno e você consegue encontrar o carro usado por preços a partir de R$ 62 mil. Novo, dá para encontrar por R$ 65 mil justos. É o melhor carro para seu caso.



Outra opção seria o Mitsubishi TR4, que tem até motor flex, se isso for interessante para você (o Grand Vitara usa apenas gasolina). O problema é que ele é menorzinho e leva menos bagagem. Como você gostou do AirCross, imagino que precise de um bom porta-malas.

Outro Suzuki, o SX4, talvez te atenda bem. Ele tem apenas tração nas quatro rodas e é menos capaz do que o Grand Vitara, mas deve encarar bem uma estrada de terra com lama e é mais barato. Um novo custa em média R$ 60 mil, mas dá para achar usados, ainda na garantia, por R$ 50 mil.



Outras opções menos interessantes são os modelos com tração nas quatro rodas sob demanda, como o Hyundai Tucson, o Honda CR-V, o Toyota RAV4, o Kia Sportage e as Subaru Outback e Forester. A manutenção destes carros é cara e você deve tomar muito cuidado porque alguns deles têm apenas tração dianteira. Seriam piores do que os aventureiros que citamos no começo porque são mais pesados e mais caros de comprar e de manter. Você tem de mirar nas versões 4WD destes carros. A má notícia é que essas versões só estão disponíveis na faixa de preço que você pretende pagar em carros usados. Um usado é uma boa opção se você não quiser ficar muito tempo com o veículo, já que ele tem desvalorização menor que a de um novo. Por outro lado, o carro pode vir com problemas e com desgastes de que um modelo novo estará livre. Leve isso em consideração na hora de comprar. E só feche com um zero km se você for ficar pelo menos três anos com ele.

Espero ter ajudado.

Um abraço,

Gustavo

Tá vendendo? Aumenta o preço...

No Brasil, preço segue uma mecânica simples: as coisas custam o que as pessoas estiverem dispostas a pagar. Não têm uma relação direta com custo ou com uma margem de lucro aceitável. Quanto mais, melhor. É o que provam os recentes aumentos de preço da Peugeot e da Fiat.

O primeiro caso chega a ser escandaloso. Lembra do branco sólido, aquela cor que ninguém queria porque era simples e usada por táxis, em algumas cidades? Agora ela está na moda. Serve qualquer branco, desde o perolizado ao mais pereba. E é pelo mais pereba que a Peugeot, agora, cobra R$ 500.


Quando li isso pela primeira vez, custei a acreditar. Qual seria a justificativa para o aumento? Pigmentos especiais? Um verniz fofinho? Fala sério... É a prova de que a moda pode ser a coisa mais idiota do mundo, para não falar de quem se sujeita a um negócio desses. O preço da tinta branca simples continua o mesmo. O que mudou foi a quantidade de gente querendo comprar. E disposta a pagar esse plus.

A Fiat, por sua vez, viu que o 500 e o Freemont, ambos vindos do México, estavam vendendo bem. Se estão, e estão com fila de espera, por que não aumentar o preço? Que tal 12%? Foi o que o 500 aumentou: pulou de R$ 40.590 para R$ 45.460 para a versão Cult.


O aumento do Freemont foi proporcionalmente menor: de R$ 82.470 para R$ 87.800, ou 6,5%. Isso porque o Freemont já era caro comparado ao Dodge Journey...



Diz a Fiat que os aumentos dos mexicanos se devem a uma estimativa de vendas mais baixa, com a imposição das cotas de importação. Então, se vende menos, o preço aumenta, é isso? Então por que o Bravo e o Linea, que não vendem nem perto do que a Fiat esperava, estão com descontos de tabela e mais ainda na revenda? Porque a explicação é exatamente ao contrário. Se vende pouco, tem desconto. Chato é que, agora, se vende muito, o preço aumenta. Entendeu por que os carros no Brasil são os mais caros do mundo?
Fonte: Notícias Automotivas e Autos Segredos

VAZOU! - Veja novas fotos do Fiat Viaggio

Acabou o mistério. A Fiat deixou escaparem duas fotos de seu novo sedã médio, o Viaggio. Criado sobre a plataforma C-EVO, ele é a versão italiana do Dodge Dart. Que, sejamos justos, é a versão Dodge de um carro que nasceu italiano. A primeira foto, ousamos dizer, é o melhor ângulo do novo modelo.


A dianteira também ficou bem classuda, ainda que existam os que achem o Dart mais bonito. Questão de gosto. O caso é que esse modelo deve ser o substituto do Bravo, com uma versão hatch que também vem sendo chamada de Chrysler 100. 


Na parte mecânica, o carro terá, na China, o motor 1.4 T-JET em versões de 120 cv e de 150 cv, com câmbio manual de cinco marchas ou automatizado de dupla embreagem de seis marchas. Se vier ao Brasil, e deve vir, o carro deverá ter um motor turbo só em sua versão mais forte. A de entrada deve ser equipada com o motor 1.8 E.torQ, de 132 cv com etanol. A mais forte, como adiantou o site Autos Segredos, será com o motor 1.6 E.torQ MultiAir Turbo. Que vai queimar álcool e gasolina!

Fonte: Car and Driver

VAZOU! - Veja as primeiras fotos oficiais do Urus, o Lamborghini SUV

SUVs podem não ser a melhor coisa de dirigir neste mundo, mas são a tábua de salvação de diversas fabricantes. A Porsche, por exemplo, ressurgiu das cinzas com o Cayenne. Se deu certo para ela, por que não daria para a Lamborghini, que não dá lucro há um tempão? Pode dar, como se vê abaixo, com o Urus, o conceito SUV que a marca mostrará no Salão de Pequim. Em suas primeiras fotos oficiais, reveladas pelo site tcheco Autoforum.



Com o mesmo motor V10 do Gallardo, um 5.0 de 584 cv, o carro será o primeiro modelo de passeio moderno da marca. Comporta quatro passageiros que, como se vê abaixo, viajam com conforto. Só que, segundo o presidente da marca, o carro pode demorar até quatro anos para ser lançado, o que jogaria sua apresentação para 2016, como modelo 2017. Honestamente? Achamos que ele chega bem antes disso. Tem muito milionário com dor nas costas querendo dirigir um Lamborghini de casa para o trabalho todo santo dia. Um que ele tenha de escalar, não de se agachar para poder dirigir.








Como todo Lamborghini tem nome de touro, o que seria Urus? Segundo dizem, um ancestral dos touros. Pode ser: nasce SUV e evolui até se tornar um sedã, como o Estoque. Ou um esportivo puro, como o Aventador.

Fonte: Autoforum

Peugeot apresentará em Pequim seu novo SUV compacto

O site Car News China revelou que a Peugeot terá uma novidade e tanto no Salão de Pequim. Será seu novo utilitário pequeno, baseado no 208. Desenvolvido pelos estúdios da marca em Xangai sob o código A94, ele será, provavelmente, muito parecido com o conceito HR1.


Como se houvesse alguma dúvida, o carro será vendido na Rússia, China, Índia e Brasil. Por aqui, deve chegar em 2014.

Fonte: Car News China

JAC anuncia lançamentos até 2013

A JAC está levando uma série de jornalistas à China para apresentar seus lançamentos no Salão de Pequim. Falando ao grupo, a empresa revelou que terá pelo menos oito lançamentos até 2013. O pelo menos se justifica pelos lançamentos sobre os quais ela ainda não quer falar muito. Falemos dos admitidos:

J2 - Será o próximo lançamento da marca por aqui, um modelo subcompacto, à moda do Kia Picanto e do Fiat 500. Apesar do tamanho, não terá proposta popular. Virá completo, com ar, direção, retrovisores elétricos, air bags, ABS e motor 1.3, que a marca chama de 1.4. Já será lançado com motor flex, com 113 cv, que está sendo desenvolvido para o J3. Não faria sentido ele vir só a gasolina se o motor já pode beber álcool. O modelo flagrado em testes por aqui tem a cara antiga. O que será vendido para nós é esse aí embaixo, que deve ser revelado no salão.










J3 - A versão flex começa a chegar em junho, mas terá lançamento oficial só em setembro, perto do fim dos estoques do modelo atual e da chegada de sua nova versão, já flex, com interior e aparência melhoradas. O carro, tanto o hatch quanto o sedã devem ficar pouca coisa maiores. O novo modelo será apresentado em outubro, durante o Salão do Automóvel. Como despedida, a JAC lançará o J3 Sport, com o mesmo motor 1.5 do J5, de 125 cv.



J6 - Sem mudanças mecânicas, ela adotará um novo visual externo, mas é o interior que interessa, como se poderá ver abaixo. O painel dará um salto de qualidade, pelo menos na aparência. Deve ter até navegador, se a tela grande no console central for aproveitada como merece. Continua com motor 2.0, mas deve se tornar flex e oferecer mais potência o mais rápido possível. Assim como um câmbio automático.










Refine - Essa van para sete passageiros com 5,10 m de comprimento e 3,08 m de entre-eixos usa dois motores, um 2.0 turbo de 177 cv e um 1.9 turbodiesel de 135 cv. Pelo tamanho e pela capacidade, ela deve poder ser importada ao Brasil com motor a diesel, mas só se a marca não puxar para um lado de luxo, como uma alternativa à Chrysler Town and Country. Se for essa a escolha, o motor a gasolina tem mais chances de desembarcar por aqui.








Sunray e T-140 - É uma concorrente da Sprinter. E deve chegar mais barata, para conquistar os consumidores. Também virá um caminhãozinho urbano, o T-140. A JAC é fabricante de caminhões e é reconhecida, na China, pela confiabilidade de seus veículos. Deve ser por isso que a empresa quer trazer seus comerciais para cá: para cultivar a mesma fama.



Destes outros caras a JAC não falou, mas eles têm grandes possibilidades de vir para cá:

S2 - O utilitário da marca, quase uma cópia do Hyundai ix35, terá 4,43 m de comprimento, com entre-eixos de 2,64 m, altura de 1,66 m (talvez maior, aqui no Brasil) e 1,84 m de largura. Virá com um motor 2.0 de 163 cv a 5.200 rpm e 24 mkgf entre 2.000 rpm e 4.000 rpm (que poderia ser usado também na J6) e transmissões de seis marchas, manual ou automatizada de dupla embreagem. O porta-malas comporta apenas 319 l. Será o Civic antigo dos SUVs.







4R3 - Essa vem para cá se o importador da JAC, Sergio Habib, desistir de vender no Brasil os carros da Tata, como a Xenon, que já foi vista em testes por aqui. Tem o mesmo motor usado no caminhãozinho T-140, o HFC4DA1-2B1, um turbodiesel 2.8 de 108 cv e mais de 24 mkgf de torque. Tem 5,03 m de comprimento.





Heyue SC - Esse esportivo seria uma excelente pedida de baixo custo para quem ama carros com tração traseira. O motor 2.4 seria mais fraco que o do S2, com 164 cv e 22,1 mkgf de torque, e também teria transmissões piores, como uma manual de cinco, em vez de seis marchas, mas isso ainda é informação preliminar. Melhor seria ter o mesmo conjunto do SUV. Vejamos se ele se confirma no salão.




Fonte: IG Carros, Car and Driver e China Car Times

Lamborghini provoca o público com teaser de seu SUV

Prova de que a marca vai mesmo apelar aos SUVs para se tornar lucrativa.


Ah, o vil metal...

Fonte: Lamborghini


VAZOU! - Fiat 500 XL aparece pela primeira vez

Como já havíamos comentado, a nova minivan da Fiat, a 500L, teria também uma versão de sete lugares que seria chamada de 500XL (de extra large, como uma camiseta americana). Só não tínhamos fotos do carro até agora. Eis a primeira.


Se a 500L seria a substituta natural da Idea, a 500XL vai tirar a Multipla de linha. Ela será como a Livina e a Chevrolet Spin, mas a Fiat, oficialmente, nega a vinda da dupla para o Brasil. Segundo a marca, o carro teria uma plataforma diferente de todas usadas no país. Não é bem assim: a plataforma da 500L e da 500XL é a mesma do Punto. E o Punto é fabricado por aqui, não é? Além disso, será a mesma plataforma do concorrente da Fiat ao EcoSport. Se o utilitário será feito aqui, por que não a minivan? O tempo dirá.

Fonte: Autoforum

Hyundai i30 de segunda geração será um 2.0 flex

A revista Quatro Rodas descobriu na internet um vídeo feito no Brasil da segunda geração do i30. Pelo que o vídeo revela, é possível saber que o carro chega com motor flex, mas não muito mais do que isso:



Falamos com o dono do vídeo, MrDiego2706, e ele nos contou que o carro filmado por ele tinha motor 2.0 flex, o mesmo usado no Tucson e no ix35. Foi o que a revista Car and Driver antecipou em sua edição 48. O que MrDiego2706 nos contou de novo é que o carro também poderá ser vendido com motor 1.6, o mesmo usado nos Kia Cerato e Soul, que também já é flex, apesar de equipar apenas o hatch, até agora.

A questão é que se cogita que o antigo i30 pode ser produzido no Brasil. Se for, ele seria a opção mais em conta da linha, não o i30 com motor 1.6. Vamos ter de esperar um pouco para saber mais sobre essa história, mas pode esperar o novo i30 como um dos principais lançamentos da Hyundai no Salão do Automóvel de São Paulo, em setembro. Ao lado do modelo pequeno feito em Piracicaba, o HB.

Fonte: Youtube e Quatro Rodas

Mercedes-Benz antecipa o CLA com o conceito CSC

O Salão de Pequim deixou de ser relevante apenas para os chineses. Ele terá estreias mundiais importantes, como a do novo Ford EcoSport e a do Fiat Viaggio, mas há mais coelhos na cartola comunista. Como o Mercedes-Benz CSC, de Concept Style Coupe. Mas pode chamar esse cara de CLA, ou de CLC. Esse cara aí embaixo.


Criado sobre a mesma plataforma dos Classes A e B, a MFA, o sedã com estilo de cupê (vem sendo chamado de Baby CLS) tem tração dianteira (o que será um pênalti para os fãs mais tradicionais da marca) e linhas muito agressivas. Quase certamente as mesmas da versão de produção em série do carro, como já aconteceu com o CLS de segunda geração e com o Classe A. O conceito virá equipado com um motor 2.0 turbo de 211 cv. Ainda não temos dados sobre dimensões. Elas devem sair quando o salão chinês abrir as portas. Se não lá, só quando a versão de produção for apresentada, provavelmente no Salão de Paris deste ano.







Gostou do carro? Se gostou, tem mais uma boa notícia sobre ele: é candidato forte a ser fabricado no Brasil. Com o novo regime automotivo, quem quiser ser competitivo tem de ter uma fábrica por aqui. A Mercedes-Benz já tem algumas, inclusive a de Juiz de Fora, que pode voltar a fabricar automóveis. E esse teria grandes chances de ser um sucesso, ao contrário do primeiro Classe A, que era considerado pequeno e foi lançado aqui depois de uma tremenda polêmica na Europa sobre sua segurança e estabilidade. Sobre a nova plataforma, não houve nenhum tipo de ataque. Nem sobre seu tamanho. Muito menos sobre o belo estilo dos carros. Pois é...



Fonte: Mercedes-Benz